domingo, 3 de janeiro de 2010

Os Castelo Branco

Autor: Deusdedit Campos, de Belo Horizonte, MG, historiador e genealogista, autor dos livros: "Dona Joaquina do Pompéu: Sua História e Sua Gente" e "Os Castelo Branco d'aqui".


A mais antiga referencia aos Castelo Branco está nos versos de D. João Ribeiro Gaio, Bispo de Malaca, que diz:

Dos que nos campos valentes
d’Ourique sacrificaram
seu sangue onde alcançaram
fama, mays seus descendentes
Casteis Brancos se chamaram”

Esta Batalha de Ourique deu-se em 25 de julho de 1139, quando D. Afonso Henriques derrotou os mouros. Nesta época ainda não existia Portugal mas, o Condado Portucalense, que ficava entre o Douro e o Minho, na Península Ibérica. Este Condado pertencia ao Rei de Leão. A Península Ibérica era constituída conforme sabemos pelos Reinados de Leão ,Castela e Aragão.
Há, entretanto, outras referencias aos Castelo Branco que possuem outras datas. Assim, no Armorial Lusitano o primeiro a usar este sobrenome foi Martim de Castelo Branco “que vivia pelos anos de 1255 na vila de Castello Branco, em tempo de D. Afonso III, do qual parece descenderem em linha reta os que com o mesmo apelido habitaram posteriormente a mesma vila e dai se difundiram pelo Reino”. Conforme esta referencia descendem os Castelo Branco deste Martim Castelo Branco.
Entretanto, em 1676, afirmava Antonio de Vilas Boas e Sampaio, que sua origem estaria em D. Gil Rodrigues de Castel-branco, senhor de Tormon & das Fortalezas de Castiel & Adamus, no Reino de Aragão.
Existem ainda outras opiniões controversas, porém, o que parece mais verdadeiro é que os Castelo Branco descendem todos direta ou indiretamente de um tronco comum que teve origem na cidade de Castelo Branco, dali surgindo variadas ramificações.
Os Castelo Branco que vieram para o Brasil e que se ramificaram em dois grandes troncos , o que foi para o Nordeste, principalmente para o Piauí, e o que veio para Bahia e Minas . Neste ponto estamos de acordo com as informações do escritor Renato Castelo Branco , no seu livro “OS CASTELO BRANCO D’AQUEM e D’ALEM MAR” , edição de 1980.
Os Castelo Branco que vieram para o Brasil são oriundos da Casa de Pombeiro e descendem de Francisco da Cunha Castelo Branco.

Segundo apontamentos genealógicos antigos consta que D. Vasco Paes de Castelo Branco foi o primeiro a usar este sobrenome tomado do lugar de Castelo Branco, onde residia e onde havia vencido grandes batalhas, ao tempo do Rei Afonso IV (1325 a 1337). O filho do Rei Afonso IV, Pedro I, em 1337 deu-lhe o titulo de Alcaide-mor de Monsanto.
Cabe aqui o relato de que por este tempo Portugal tinha cerca de 200 anos de existência, pois foi em 1143 que Afonso VII Rei de Leão e Imperador da Espanha reconheceu, após longas lutas e batalhas travadas contra D. Afonso Henrique, a independência do Condado Portucalense.
De D. Afonso Henrique descende D. Dinis que foi o fundador da primeira Universidade da Europa, em Lisboa e depois transferida para Coimbra, onde estudaram numerosos brasileiros, inclusive do Dr. Jorge de Abreu Castelo Branco, pai de Dona Joaquina do Pompéu..
O filho de D. Dinis, D. Afonso IV esteve sempre em guerra , inclusive contra seu irmão e o próprio filho , o infante D. Pedro. Este D. Pedro é o rei cuja paixão por D. Inês de Castro terminou no drama que levou Luiz de Camões a escrever um dos seus versos mais bonitos.
Inês de Castro era filha natural de Pedro Fernandes de Castro, mordomo-mor do rei Afonso XI de Castela e de Aldonça Lourenço de Valadares.
Em 1339 houve o casamento de D. Pedro,herdeiro do trono português com Constança Manuel, filha de João Manuel de Castela, príncipe de Vilhena e Escalona, duque de Peãafiel, que era o tutor de Afonso XI de Castela, denominado “poderoso e esforçado magnate de Castela”, neto de Fernando III de Castela. Entretanto, seria por Inês de Castro que D. Pedro viria se apaixonar.Romance este que não teria sido aprovado pelo povo.

Foi D. Afonso IV, agora em aliança com os Reis de Castela, que conseguiu finalmente expulsar os mouros do poderoso Sultão de Marrocos Abul Hassan e seu aliado, o soberano islamita de Granada, na famosa Batalha de Salado. A Batalha de Salado foi considerada “a ultima grande batalha na Península entre Cristo e Maomé”.
A cidade de Castelo Branco é uma antiga fortaleza fundada pelos romanos com o nome de Castraleuca. Está situada a 256 quilometros de Lisboa e a 287 quilometros da cidade do Porto. É a capital da Província da Beira Baixa.
Sobre as ruínas desta Castraleuca surgiram duas vilas luso-romanas Mancarche e Vila Franca que se aglutinaram dando origem no século XIII a cidade de Castelo Branco.
Castelo Branco esteve sempre envolvida nas lutas internas de Portugal e nas disputas com os reinos vizinhos. Foi várias vezes ocupada e saqueada por tropas castelhanas e igualmente em 1807 pelas tropas do General Junot quando as tropas francesas de Napoleão invadiram a Península Ibérica.

Os primeiros Castelo Branco:

Vasco Paes de Castelo Branco, o primeiro que usou este sobrenome, casou-se com D. Maria Anes Soares, filha de João Soares da Espada. Um de seus netos foi Lopo Vaz de Castelo Branco.
Lopo Vaz de Castelo Branco foi Monteiro-mor de D. João I e de D. Duarte. Ele era o Alcaide de Moura e tomou parte na batalha de Ceuta contra os mouros. Ele casou-se com D. Catarina Vaz Pessanha. Seu filho primogênito foi Nuno Vaz de Castelo Branco.
Nuno Vaz de Castelo Branco , Almirante de Portugal, Monteiro-mor , senhor de Bombarral, Alcaide-mor de Moura, pertenceu ao Conselho de Afonso V rei de Portugal. Serviu na Índia com Afonso de Albuquerque e faleceu a 28 de fevereiro de 1548. Foi casado com D. Felipa de Ataíde e um de seus filhos foi D. Pedro de Castelo Branco que pertenceu ao Conselho de D. Manoel, rei de Portugal.
D. Pedro de Castelo Branco foi casado com D. Mécia Casca, filha de Rui Casca e de D. Alonsa Eanes de Camões. Um de seus filhos foi D. Antonio de Castelo Branco.
D. Antonio de Castelo Branco era comendador da Ordem de Cristo e era o possuidor do Morgado de Castelo Branco. Com tropas pagas por ele socorreu Tanger e em companhia de D. Sebastião esteve na batalha de Alcácer-Quibir.Foi casado com Maria de Briteiros, filha de Mateus da Cunha, senhor de Pombeiro. Foi seu filho primogênito D. Pedro de Castelo Branco da Cunha.
D. Pedro de Castelo Branco da Cunha. Esteve também na batalha de Alcácer-Quibir onde foi prisioneiro e pouco tempo depois veio a falecer. Ele foi casado com Francisca Calvo de nacionalidade genovesa. Foi seu filho D. Antônio de Castelo Branco.
D. Antônio de Castelo Branco foi o décimo segundo Senhor de Pombeiro. Foi ainda Comendador da Ordem de Cristo e tomou parte da Armada a Real ,sob o comando do General D. Manuel de Menezes, em 1624, quando da jornada da Bahia. Casou-se com D. Maria da Silva, filha de Fernão da Silva, Governador do Algarve. Um de seus filhos foi D. Pedro de Castelo Branco.
D. Pedro de Castelo Branco foi Visconde de Castelo Branco por carta passada a 25 de setembro de 1649 e Primeiro Conde de Pombeiro , título que lhe foi outorgado em 6 de abril de 1668. Este D. Pedro era irmão mais velho de D. Francisco da Cunha Castelo Branco, que referimos acima como o fundador da Família Castelo Branco que veio para o Brasil.
A origem do sobrenome Cunha vem de D. Guterre Pelaio, descendente dos reis de Leão e companheiro de D. Henrique, pai do primeiro rei de Portugal.
D. Guterre Pelaio foi pai de D. Paio Guterres da Cunha. Este sobrenome lhe foi agregado pois colocava “cunhas” nos portões dos castelos para que seus moradores não pudessem sair. Recebeu por este motivo um brasão em que constavam 9 cunhas em campo de ouro. D. Paio casou-se com D. Ouzenda Hermiges de Alboazar que era filha de D. Trastamiro Alboazar, neto de Mendola Gonçalves, filha do Conde Gonçalo Nunes.
Um seu descendente, D. Martim Lourenço da Cunha, foi o primeiro Senhor de Pombeiro. Casou-se com D. Maria Gonçalves de Briteiro, neta do rei Afonso III de Portugal. Foi ele pai de D. João Lourenço da Cunha que se casou com D. Leonor Teles, filha de Martim Afonso Teles de Meneses e de D. Aldonga de Vasconcelos.
Esta D. Leonor Teles foi rainha de Portugal ao se casar com D. Fernando I, depois que este anulou seu primeiro casamento.
D. Leonor Teles e D. João Lourenço da Cunha tiveram o filho Álvaro da Cunha
que foi o 3o Senhor de Pombeiro e participou , junto com D. Henrique de Castela do cerco de Lisboa em 1384, na luta que se seguiu entre Portugal e Castela, após a morte de D. Fernando I.

Cerca de trezentos anos decorreram entre os primeiros Castelo Branco, Vasco Paes de Castelo Branco e D. Pedro de Castelo Branco, Visconde de Castelo Branco e Conde de Pombeiro, alem de seu seu irmão D. Francisco da Cunha Castelo Branco de onde originaram os Castelo Branco que vieram para o Brasil e se fixaram no norte e nordeste do Brasil.
Outros Castelo Branco vieram para diversas outras regiões. Assim, D. Simão de Castelo Branco, companheiro de D. Vasco Fernandes Coutinho, veio em 1540 e foi o donatário da Capitania do Espírito Santo e um dos fundadores de Vitória. D. Simão foi morto em combate com os Índios. Ele era filho de D. Pedro de Castelo Branco.
Em 1616, D. Francisco Caldeira de Castelo Branco, depois da vitória sobre os franceses no Maranhão, funda a cidade de Belém no delta do rio Amazonas.
Em 1624, D. Antonio de Castelo Branco, pai de D. Francisco da Cunha Castelo Branco, toma parte de poderosa armada que repeliu os holandeses na Bahia. Faleceu ele no regresso a Portugal. Também na Bahia e em Pernambuco, no ano de 1643, esteve D. Francisco de Castelo Branco, filho de D. João de Castelo Branco, a serviço da armada do Conde da Torre.
Em 1651 Bento Ferrão de Castelo Branco é nomeado Governador da Capitania de São Vicente.
Em 1674 D. Rodrigo de Castelo Branco chega a São Paulo indicado como administrador geral das Minas. Este foi assassinado no Sabarabuçu por preposto do Bandeirante Borba Gato, quando veio fiscalizar as Minas .
Na Bahia sucedem-se vários magistrados , muitos dos quais foram Governadores, que tinham este sobrenome Castelo Branco.
Em 1717 Manuel de Almeida Castelo Branco foi Governador e Capitão Geral do Rio de Janeiro. Em 1720 Antônio Ferrão Castelo Branco é nomeado Governador da Capitania da Paraíba. Também, na Paraíba, D. João de Abreu Castelo Branco é nomeado Governador permanecendo neste cargo até 1729. Também ele foi governador do Maranhão e do Grão Pará no ano 1737.
Em 1747 veio para o Brasil como Governador da Capitania de Minas Gerais D. José Luis de Menezes Abranches Castelo Branco e Noronha, o Conde de Valadares. Em sua companhia veio, seu primo, o Dr. Jorge de Abreu Castelo Branco que fixou residência em Mariana, Minas Gerais.
Quando da vinda de D. João VI para o Brasil, em 1807, veio com ele D. Manuel Antônio Abranches de Castelo Branco, o Conde de Parati.
Em 1818 é nomeado Governador do Rio Grande do Sul D. Antônio José de Castelo Branco, Conde de Figueira e Marquês de Belas, o qual teve participação ativa nas guerras contra José Artigas comandante das forças argentinas, vencendo-o em 1820. Com a Independência do Brasil, em 1822, retorna com a família para Portugal..
Pelo pouco que falamos o leitor vê que a família Castelo Branco teve muita influencia nos destinos de Portugal e do Brasil. Em todas as áreas do conhecimento humano. existiram representantes. Lembramos aqui, na área da literatura, o grande escritor português Camilo Castelo Branco. Dele , lembramos o romance “Amor de Perdição” que conta o amor de Simão por Tereza em que a cidade de Viseu e citada. Viseu como já citei é a terra natal de Dr. Jorge de Abreu Castelo Branco, pai de dona Joaquina do Pompéu.
Dele também é o romance “Amor de Salvação” em que conta o romance de Teodora e Afonso, em que a crítica diz ser o romance mais bem acabado de Camilo Castelo Branco.
Para finalizar , dele também a poesia “A queda dum anjo”.

Tentativa de organizar a Genealogia ascendente do Dr. Jorge de Abreu Castelo Branco.

GONÇALO MARTINS DE ABREU, ou Evreu foi natural da cidade de Evreus na Normandia na França, e descendente por varonia dos Condes de Evreus não da 2ª. Linha derivada de Filipe 3º. O Atrevido Rei de França mas dos antigos Condes de Evreus Princepes da Normandia, ramo da Casa Real da Dinamarca os quaes m.to antes tiverão principio em Eduardo 1º. o velho, e subsestirão athe Americo 5 seu 5º. neto, que foi o que cedeo o dito condado a Croa de Franca. Estes são pois os condes de Evreus de q.m o nosso choronista D. António. de Lima, e outros Autores de boa nota deduzem os Abreus, diversos por isso dos da 2ª. Linha de Filipe Carlos com q.m os confundio o choronista Mor de Galiza Gandara cap. 17 pag 148, e o Autor dos Estrangeiros no Lima no seu Tom 1º. pag 340 ficando prevalecendo a pr.ª openião comforme os antigos Genealogicos, e graves escriptores, inda que alguns os quiserão facer descendentes de Arcão dos Cotos pello futil fundam.to dos Cotos das Armas de que uzão, contra a commum openião. Da grande nobresa desta famillia falla o dº. Granda dito fl. 148. Álvaro de Vera nas Notas ao Conde D. Pedro a Plana 224 pag 644, e 645 onde dis que desta famillia descendem quazi todas as casas Titullares de Portugal, e m.tas de Castella, e numera, entre Duques, e Marquêses, e Condes setenta, e tantos, destes m.mos Condes de Evreus descendem em Inglaterra, a famillia de Evreus, e Condes de Essax.
Com m.ta difrença escreverão os genealogicos, os f.s, netos, e segundos de Gonçalo Martins de Evreus, e por corrupcão Abreus que p.ª formar este tt.º vi, e por isso segui a openião dos melhores p.ª ao escrever v.to em tanta antiguidade, não haver titullos, e Decom.tos que tirem a duvida

Foi Gonçalo Martins de Evreus, e depois Abreu hum dos companheiros do Conde D. Henriques, e Mordomo Mor da Rainha D. Teresa, e de seu filho D. Afonso Henriques e Rico Homem como consta da hua Doação da d.ª Rainha feita em 1112 que se acha no convento de S.Domingos de Lisboa. Foi general na batalha que se deo aos castelhanos na Veiga da Matança, que tomou della o nome pella grande mortandade que alli houve de castelhanos na d.ª Veiga, que fica perto dos Arcos de Valdeves, cuja Vitória foi alcancada pella industria do dito Gonçalo Martins que armou huas certas grades, em que cahirão os castelhanos e El Rei lhe fes m.ce da Torre, e casa da Grade, e elle fes Assento na freguesia de S. Pedro de Morufe tr.º de Monção, onde fundou a Torre de Abreu, e quinta e couto na Aldea de Morufe, com lugar na Pica de Regalados Sollares desta famillia, e tinha mais de cento, e secenta mil vasallos, con as villas e logares, de São Fins, Lapella Babeita, Regalados, e outros de que foi Sr não se dis de s.m. só que teve:
Imperador Guido , Vigésimo Sétimo Duque de Espoleto, foi casado com Dona Emerezenda Eris.
Pais de (entre outros)
f-1 Ero Arnaldes, casado com Dona Uzenda.
Pais de (entre outros):
n-2 Dom Arnaldo Eris de Baião,Terceiro Senhor de Baião e Segundao da Casa Solar de Azevedos, casado com Dona Ufa Gozindes, filha do Conde Dom Gozendo Aufes e de Dona Maria dos Godos.
Pais de (entre outros):
bn-1 Dom Guido Arnaldes de Aguiar de Souza, Senhor do Paço de Souza, casado com Dona Liunguida Soares, filha de Dom Soeiro Echigues.
Pais de (entre outros):
t-1 Dom Trozendo Guedes, também chamado, Dom Frozendo de Paiva de Riva do Douro, casado com Dona Toda Henriques, filha de Dom Hermgo Alvoazar.
Pais de (entre outros):
Qn-1 Dom Paio Pires Romeu, casado com Dona Goda Soares, filha de Soeira Mendes da Maia o Bom e de Dona Elvira Nunes das Astúrias.
Pais de (entre outros):
pn-1 Soeiro Pires de Paiva, Soeiro o Mouro, casado com Dona Urraca Mendes de Bragança, viúva de Diogo Gonçalves Valente que faleceu na batalha que Dom Afonso Henrique deu aos mouros no Campo de Ourique. Ela era filha de Mem Fernandes de Bragança e de Sancha Viegas Baião.
Pais de (entre outros):
sn-1 João Soares de Paiva, o Trovador, casado com Dona Maria Anes, filha de João Fernandes de Riba de Vizella e de Maria Soares.
Pais de (entre outros):
hn-1 Soeiro Anes, casado com Dona Marinha Martins, filha de Martins Dade , o Velho, e de Dona Urraca Pires.
Pais de (entre outros):
8n-1 Paio Soares de Paiva, casado com Dona Maria Gonçalves, filha de Dom Gonçales Portocarreiro e de ........................................
Sem filhos.
Paio Soares de Paiva, casado a segunda vez com Dona Inês Rodrigues Ribeiro, filha de Dom Rodrigo Afonso Ribeiro e de Dona Urraca Godis.
Pais de (entre outros)
9n-1 Vasco Paes Castelo Branco, o primeiro que usou este sobrenome por ter sido Alcaide Mor de Monsanto e da Covilhã , título recebido em 1377 cujo terreno era o lugar de Castelo Branco, onde possuia suas fazendas. Casado com Dona Maria Anes Soares, filha de João Soares , o da Espada.
Pais de (entre outros):
10n-1 Martim Vaz Castelo Branco, Monsteiro Mor do Reino, Alcaide Mor de Castelo Branco, da Covilhã e de Moura, eranda dos Judeus de Permanecer, por mercê do Rei Dom João I.
Casado com.................................................
Pais de (entre outros):
11n-1 Izabel Vaz de Castelo Branco, casada com Vasco Paes Cardoso, ou Vasco Lourenço Cardoso, Alcaide Mor de Trancoso e Moreira, Fidalgo da Casa do Rei Dom Manoel e do Infante Dom Fernando.
Pais de (entre outros):
12n-1 Beatriz Vaz Cardoso ou Brites Alvares de Castelo Branco, casada com Lopo Rodrigues de Abreu.
Pais de (entre outros)
Pero Lopes Castelo Branco, casado com...........
Pais de (entre outros):
Francisco Lopes Castelo Branco, casado com Agueda de Figueiredo.(pag.95 paragrafo 88)
Pais de (entre outros):

Ana de Figueiredo Castelo Branco, casada com o Licenciado Nuno Rebelo de Abreu


Os Abreu

Nuno Gonçalves de Abreu, casado com Joana Rodrigues de Vasconcelos , filha de Rui Pires de Vasconcelos e de Dona Maior Martins
Pais de (entre outros):
f-1 Gonçalo Rodrigues de Abreu, casado com Tereza Álvares.
Pais de (entre outros):
n-1 Lopo Rodrigues de Abreu, Fidalgo da Casa do Infante Dom Fernando, pai do Rei Dom Manoel, Contador General da Beira e Trás-os-Montes, Senhor de Arcuzello e de Pega. Casado com Beatriz Vaz Cardoso, filha de Vasco Paes Cardoso do Amaral e de Izabel Vaz Castelo Branco. Viveram na Villa de Fornos junto de Algodre Bispado de Viseu, comarca de Pinhel, hoje de Linhares.
Pais de (entre outros):
Bn-1 Pedro Lopes de Abreu , sucessor de seu pai como Senhor de Arcuzello e de Pega, casado com Catarina Fernandes de Albuquerque, filha de Fernão Anes de Albuquerque. Viveram na Comarca de Viseu onde residiram em 1491.
Pais de (entre outros):
Gonçalo Rebello de Abreu, casado com..............................
Pais de (entre outros):

Nuno Rebello de Abreo, viveu em Bouzela, casou-se com Ana Figueiredo Castelo Branco, filha de Francisco Lopes Castelo Branco e de Agueda de Figueiredo.
Pais de (entre outros):
Miguel Rabelo de Abreo Castelo Branco, Licenciado, casado com Ana Barrosa, filha de Baltazar Artur.
Pais de (entre outros):
Manoel Rabello de Abreo Seixas Castelo Branco, Abade de Quiraã ou Abade do Prado, casado com Izabel Bandeira de Vasconcelos..
Pais de (entre outros):
Francisco Rabello de Abreo Castelo Branco, casado com Maria da Silva.
Pais de:
n-1 Jozé Rebello de Abreo Castel`Branco, casado a primeira vez, em 1670, com Maria Sanches.
Descendência desconhecida, porém é provável que não tenha deixado descendentes.
Jozé Rebello de Abreo Castel`Branco, casado a segunda vez, em 18 de setembro de 1679, com Catarina de Bastos, da Villa de Torres Novas, filha de Francisco de Bastos e de Maria do Amaral.
Pais de:

Bn-1 José Rebello de Abreu Castel`Branco , casado a 8 de janeiro de 1714, com Izabel Maria Guedes Pinto, filha do Dr. Jacinto Lopes Pinheiro e de Mariana Neta da Silva. (Primeiro casamento do Dr. Jacinto Lopes Pinheiro)
Pais de:
Tn-1 Dr. Jorge de Abreu Castelo Branco, nascido á 29 de abril de 1723, em Viseu, Portugal, advogado, formado na Universidade de Coimbra, veio para o Brasil em 1747 indo residir em Mariana, Minas Gerais. Foi casado, em 1748, com Jacinta Theresa da Silva, filha de Gaspar Joseph da Silva e de Bernarda Maria da Conceição.
Os pais de Jacinta Thereza da Silva, estavam vindo de Portugal para o Brasil, quando nas proximidades da Ilha de Fayal o navio em que viajavam foi obrigado a atracar para que o seu nascimento fosse melhor assistido...Também eles, fixaram residência em Mariana.
O casamento do Dr. Jorge de Abreu Castelo Branco com Jacinta Teresa da Silva ocorreu na Capela Santo Antônio do Bacalhau, filial de Guarapiranga, diocese de Mariana. Posteriormente, após ficar viúvo, completou seus estudos canônicos tornando se padre, transferiu se para Pitangui onde viveu algum tempo. Faleceu em Santa Rita Durão, antigo Inficionado, então distrito de Mariana.

Dr. Jorge de Abreu Castelo Branco e Jacinta Theresa da Silva, foram
Pais de (entre outros):
qn-1 Dona Joaquina Bernarda da Silva de Abreu Castelo Branco, Dona Joaquina do Pompéu, nascida em Mariana, Minas Gerais, a 20 de agosto de 1752 e falecida a 7 de dezembro de 1824. Foi casada com Ignácio de Oliveira Campos, filho de Ana Margarida de Campos e de Ignácio de Oliveira.
Seus filhos serão descritos nos volumes I e II (em Dona Joaquina do Pompéu-a Sua Gente)

Tn-2 Dr. Antonio de Abreu Castelo Branco, formado na Universidade de Coimbra, residiu em Mariana, em Pitangui e depois no Rio de Janeiro. Casado a primeira vez com Ana Maria Josefa da Silva, natural de Pitangui, falecida a 14 de julho de 1760. Casado a segunda vez com Francisca Pulquéria Theodoro, natural de São Sebastião de Mariana onde nasceu a 29 de janeiro de 1753, filha de Francisco Pereira Lobo e de Rosa Maria de Jesus. Sabe se que após o segundo casamento residiu no Rio de Janeiro.
Sua descendência é desconhecida.

Bn-2 Micaella Engracia de Abreu Castello Branco, c.c Dr. Jacinto Lopes Pinheiro, médico, viúvo de Mariana Netta da Silva, filho de Antonio Lopes , do Bairro de Lobrigos ou de Penadono, e de Maria Gomes Vieira de S. Miguel de Marmeleiro. (Segundo casamento do Dr. Jacinto Lopes Pinheiro) .
Pais de:
Tn-2 Genoveva Feliciana Pereira de Abreu Castello Branco, c.c. Dr. Antonio Carlos de Almeida, de Penacova, Bispado de Coimbra, filho de Dr. Antonio de Almeida e de D. Anna Maria.
Pais de:
Qn-2 Dr. Bernardo de Abreu Castello Branco, Corregedor de G. Es. Em 1799 , c.c. D. Catharina Doroteia Balbina de Figueiredo Alvarez da Rocha, filha de Luiz Alvarez de Figueiredo da Rocha, Mestre de Campo de Villa Real e de D. Elena Maria Engacia de Figueiredo Sotto Mayor, de Goains, território de Villa Real.

Tn-3 Dr. Miguel Rebello Castelo Branco, Provedor da Comarca de Lamego.
Pelo que descrevemos acima vemos que o Dr. Jorge era oriundo de uma família de advogados.